Falta de higiene em casa é a principal causa de doenças contagiosas!

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13 milhões é o número de pessoas que morrem a cada ano no mundo por doenças infecciosas. Embora haja uma pequena parcela de mortes que ocorrem nos países desenvolvidos (4%), 96% dessas fatalidades acontecem em países em desenvolvimento, incluindo o Brasil.

Um estudo realizado por Vim, marca de cloro em gel da Unilever, mostrou que a maioria das doenças infecciosas não é contraída na rua, mas sim dentro de casa, por falta de higiene domiciliar correta. Ou seja, os germes e bactérias são transmitidos por meio de alimentos, água, fezes, superfícies e, também  pelas mãos, nas rotinas diárias das famílias dentro de suas residências. O estudo aponta que 39 % das doenças são contraídas dentro de casa.

Segundo Priscila Kawazoi, técnica em desenvolvimento de produtos da Unilever,a maior concentração de bactérias encontra-se no banheiro de casa e que, se não for bem cuidado, uma bactéria pode se multiplicar chegando a mais de 2 milhões em 7h. “Atualmente, não temos mais tanto tempo de nos dedicarmos à casa. Passamos muito tempo no trabalho e deixamos a higiene doméstica para segundo plano, o que acaba fazendo com que a limpeza seja mais superficial. Isso acaba gerando maior contaminação de doenças dentro de casa, a curto prazo”, explica. A técnica ainda alerta para os perigos que os principais germes causam no organismo. Segundo ela, eles estão divididos em quatro classes diferentes:
1-      As bactérias.
Algumas bactérias, ao entrar em nosso organismo, podem causar infecções, trazendo problemas como: inflamação na garganta, infecções intestinais, dores no ouvido, etc.

2- Fungos.
Os fungos ficam em lugares bem quentes e úmidos e se proliferam bem rapidamente; podem aparecer como manchas na pele ou caroços, consideradas como dermatites.

3- Protozoários.
Vivem na água e são transmitidos quando o ser humano está nela ou se alimenta de algo (por exemplo, alface, verduras), que estavam em água contaminada. O protozoário, quando no corpo, pode causar vômitos, diarreias, dor no estômago e enjoos.

4- Vírus.
Os vírus são transmitidos com uma grande velocidade e podem trazer grandes riscos à saúde. Eles podem ser transmitidos de pessoa para pessoa e de ambientes ou objetos contaminados para pessoas. Para evitar o contágio, a pessoa com virose, quando espirrar ou tossir, deve levar o lenço (de preferência descartável) na frente da boca ou nariz e depois lavar bem as mãos, pois até mesmo num aperto de mãos muitos germes são passados de uma pessoa para outra.


Já segundo o infectologista Marcelo Mendonça, do hospital Santa Paula,, a contaminação mais frequente se dá pela bactéria mais comum, a Salmonela, que pode ser transmitida por qualquer alimento, mas é encontrada principalmente em ovos, leite e carnes - especialmente a de frango. Ainda segundo o estudo feito pela Unilever, a Salmonela é responsável por 1,4 milhões casos de intoxicação alimentar por ano, ocasionando por volta de 5,2 mil óbitos somente nos Estados Unidos. O Brasil, assim como outros países em desenvolvimento, também sofre com inúmeros casos de intoxicação alimentar. 

De acordo com a especialista, uma pirâmide mostra o ranking das superfícies e locais com maior risco de transmissão de germes e bactérias:




Esta mesma pesquisa mostra que, no Brasil, a lavagem das mãos não é feita de maneira adequada e nem mesmo é um hábito de todos. Além disso, revela outro dado alarmante: apesar da maioria das mães (84%) dizer lavar as mãos dos filhos com sabonete após irem ao banheiro, 69% das crianças apresentaram coliformes fecais em suas mãos. Esse percentual é maior em crianças de classes sociais mais baixas – coliformes fecais foram encontrados nas mãos de 77% das crianças da classe D; 71%, da classe C e 53%, da classe AB. Se as mesmas crianças tivessem uma higiene correta das mãos, 47% das doenças infecciosas poderiam ser evitadas.
Segundo Priscila, este é o chamado efeito de contaminação cruzada.  “Isto acontece, basicamente, quando transferimos microorganismos de um local para outro, seja por meio de um utensílio, equipamento ou até mesmo por nossas mãos, no momento de armazenar ou manipular um alimento contaminado, e depois usando o mesmo utensílio sem a higiene adequada para contato com um alimento sadio”, explica.

Grupos de risco
De acordo com o infectologista, para algumas pessoas, em determinadas condições, um ou mais componentes do sistema imunológico se torna prejudicado ou não consegue se desenvolver. Isso pode ser algo tão simples quanto um corte ou abrasão na pele, ou tão complexo como às alterações do sistema imunológico que acompanham a infecção por HIV/AIDS, ou que sejam associadas à quimioterapia contra o câncer. “Como resultado dessas alterações, esses indivíduos se tornam mais suscetíveis a infecções e são chamados de Grupo de Risco. Eles precisam ter mais cuidados, inclusive dentro de casa, já que qualquer infecção pode ser fatal”, alerta Mendonça.

Veja quem são os grupos de risco

·         Idosos cujo sistema imunológico está baixo.
·         Crianças - O sistema imunológico se desenvolve após o nascimento, e os primeiros meses de vida são os mais importantes. Porém, ele continua a se desenvolver e pode não estar totalmente maduro até os 5 anos de idade.
·         Pacientes que receberam recentemente alta do hospital,
·         Indivíduos cuja imunocompetência esteja prejudicada, seja como resultado de doença crônica e/ou degenerativa (incluindo aqueles infectados com HIV/AIDS) ou por tomarem determinadas medicações ou outras terapias.
·         Pessoas imunodeprimidas também costumam usar outras medicações, como antibióticos, o que pode aumentar ainda mais sua suscetibilidade a infecções.

Limpeza doméstica

Segundo Priscila, a melhor forma de evitar doenças infecciosas é manter a casa sempre higienizada corretamente. “Para se ter uma ideia, um vaso sanitário pode contar com até 189 tipos diferentes de germes. Nosso estudo mostrou a quantidade de germes e bactérias que foram encontrados em uma amostragem e este número é impressionante, pois o local que pode parecer limpo, pode estar altamente contaminado”

Local do vaso sanitário amostrado
Vaso sanitário masculino
Vaso sanitário feminino
Debaixo da borda de descarga
41
38
Assento do vaso
25
21
Mictórios
85
N/A


A especialista explica que um erro muito comum na limpeza da casa é o uso de soluções caseiras. “Aquelas misturas que fazemos podem ser altamente perigosas para saúde, pois além de correr o risco de sofrer sérias intoxicações, eles apenas maquiam a sujeira, mas não limpam de verdade”, explica.  Ela ainda alerta que alguns produtos químicos quando misturados podem liberar gases potencialmente prejudiciais às pessoas se inalados em grandes doses,  causando inclusive queimaduras no sistema respiratório. “A dica é sempre usar um produto seguro, que você sabe que será eficaz na limpeza da casa.”
De acordo com Priscila, o cloro em gel é mais eficaz do que os produtos de limpeza comum, devido a sua consistência. “Por ser um produto em gel, ele adere às superfícies por mais tempo, matando até os germes que sobrevivem por longos períodos. Além disso, ele dura mais tempo após as descargas, o que garante que a higiene do local seja conservada por um tempo maior”.
A especialista da Unilever preparou um guia com os principais esconderijos destes microorganismos no banheiro, maior local de contaminação dentro de casa, e a forma correta de combatê-los e evitar doenças.

1- Vaso sanitário: Mesmo se não houver contato direto com o vaso sanitário há outras maneiras que possibilitam que os organismos saiam do vaso. Quando a descarga é acionada ela produz respingos, que em sua maioria ficam dentro do vaso, mas também produz aerossois – pingos muito finos que são dispersos no ar. Dessa forma, as bactérias fecais permanecem por até 2h no ambiente. Os respingos transferirão organismos para o assento e para a tampa, ao passo que partículas de aerossol podem percorrer distâncias maiores e se fixar não apenas no assento do toalete e na tampa, mas também em outras superfícies do banheiro, como o botão da descarga, a torneira, a maçaneta, além de superfícies de pia e banheira, ou até mesmo em itens como escovas de dente. As pessoas podem recebê-los nas mãos e podem ser infectadas por transferência direta da mão para a boca, pelo manejo ou preparo de alimentos prontos para o consumo.
Solução: A melhor prevenção é evitar o contato direto e lavar muito bem as mãos após utilizar o vaso sanitário (ou tocar nele). Mesmo assim os organismos podem ser transferidos às torneiras, por exemplo, antes das mãos serem lavadas. No banheiro, a descarga deve ser acionada apenas com a tampa do vaso fechada. Além disso, recomenda-se a limpeza diária de pisos e azulejos, além de uma boa higiene das mãos, o que pode evitar 80% dos casos de contaminação, explica a especialista.

2 - Pia: Pode parecer inofensiva, mas a pia do banheiro é um dos lugares mais vulneráveis ao acúmulo de germes e bactérias, por conta das gotículas de secreções expelidas durante a tosse, a escovação dos dentes e a umidade do ambiente.
 Solução: Jogue água fervente por toda a superfície. Na sequência, com auxílio de um pano úmido aplique cloro em gel e deixe agir por 5 minutos. Em seguida, utilize um pano seco para retirar o excesso do produto.

3 – Chuveiro e Box: Em situações nas quais os chuveiros não são devidamente limpos, existe um risco de que ele possa se tornar fonte de bactérias, especialmente se a água parada se acumula no sistema quando o chuveiro não for utilizado por um certo período. Também podem ser transmitidas a outras pessoas por inalação de respingos gerados a partir da água contaminada. As paredes e a cortina do boxe também fornecem condições ideais para o crescimento de fungos que, ainda que não sejam infecciosos, podem ser danosos com a liberação de esporos ou substâncias que desencadeiem alergias respiratórias, como asma.Solução: Para retirar a umidade das paredes e pisos do box  dilua duas tampas de cloro em gel em 1 litro de água e esfregue com uma esponja, lembrando de limpar os cantinhos com uma escova de dentes. Enxague e seque com a ajuda do rodo e um pano que não solte fios de tecido.

4 -Maçanetas: Maçanetas de portas podem conter saliva, coliformes fecais e até mesmo vírus como o da gripe.
Solução: A limpeza com apenas um pano úmido e sabão remove apenas a sujeira visível e, ainda, deixa alguns patógenos, que podem ser suficiente para causar uma infecção. Nestas situações, o uso de cloro em gel é a melhor solução.

5-Chão: O chão também acumula resíduos da sujeira dos nossos sapatos, o que o torna um ambiente propício à proliferação de germes nocivos à saúde.
Solução: Para limpar e desinfetar, aplique cloro em gel com uma esponja e retire o excesso do produto com um pano úmido.

6-Cantinho do pet: Este é um dos lugares que mais acumulam germes. O chão pode conter diversos tipos de germes que são prejudiciais ao ser humano. Além de coliformes, os brinquedos dos pets também  podem ter também fungos, mofos e estafilococos.
Solução: Além de manter o chão limpo com cloro em gel que, devido à sua consistência dura mais tempo no local, é imprescindível lavar as mãos depois de brincar com o animal de estimação. É preciso também lavar os brinquedos dos animais uma vez por semana.


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3 comentários

  1. Verdade Dri, a coisa é bem mais séria do que imaginamos! limpeza nunca é demais, principalmente em casa que tem crianças.

    Bjus flor!

    Aline Laitarte - www.bomboneca.blogspot.com

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  2. Aqui na minha casa fazemos limpeza todos os dias, faça chuva ou faça sol.

    Limpeza é coisa séria. Nada de ter preguiça.

    E é um hábito que tanto homens quanto mulheres devem desenvolver.

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  3. Peço desculpas, mas limpeza demais também é prejudicial, esses produtos utilizados são extremamente tóxicos para os nossos pulmões e também fazem mal para a nossa pele. Faz parte do nosso crescimento entrar em contato com germes para que nosso sistema imunológico seja despertado e desenvolvido e para completar nunca houve tantos casos de alergias como nos dias atuais, simplesmente devido à essa obsessão constante de limpeza absoluta.

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