Homem ganha indenização por ter que rebolar
00:00Ah, ah, vai ter que rebolar....
Pois é gente, ouvi na rádio Joven Pan naquele primeiro horário de notícias que passa aqui em SP, que um ex diretor do wall mart ganhou uma indenização de cerca de 140 mil reais, por ter que rebolar no trabalho.
Explico:
Parece que o wall mart tem uma musiquinha em que todas as reuniões este diretor era obrigado a rebolar, ou seja fazer a dancinha. Parece que ele se cansou de ser obrigado a realizar o ato e meteu a boca no trombone.
O juiz deu a causa ganha para o ex-diretor pois disse que a atitude do wall mart era medieval e que o mesmo era tratado como "boneco".
Parece que quem vai rebolar agora é o wall mart hein?rsrs
7 comentários
Aff, que absurdo hein!...
ResponderExcluirBom, o que dizer sobre o assunto...
ResponderExcluirtrabalho nessa empresa e conheço o "dito cujo", que já saiu da empresa (ou saíram com ele) há um bom tempo, então, acho que ficou um ressentimento... rs
Explicando melhor sobre o "rebolado", trata-se de uma espécie de grito de guerra que é cantado em todas as reuniões (prática vinda dos EUA), não só por diretores, como todos os associados (funcionários) e em uma parte da música, pede-se um rebolado, mas não é nenhum rebolado da GRetche ou do rebolation não, é só uma remexidinha, rs
Enfim...
Se a moda pega, imagina todos os funcionários do walmart do mundo inteiro pedindo indenização... vixe
Não ia dar minha opinião, mas enfim, lá vai, acho que é mais uma posição machista e exploradora do que qq coisa. É gente querendo tirar dinheiro e se aproveitar de tudo. Trabalhar dá muito trabalho, pedir indenização é mais fácil. rs
A propósito... hoje ele é lutador ou comentarista de luta livre, sei lá.... Já deu pra ter uma idéia né... rs
bjinho
Adorei seu blog.
Vanessa
www.roupinhascarters.blogspot.com
Oii, td bem?
ResponderExcluirVim aqui dizer que vc foi indicada no meu blog e tem mais 4 selinhos lá pra vc!
bjs e bom fim de semana!!
http://aconstrucaotaodesejada.blogspot.com/
(sandy mode on)
ResponderExcluirAH AH
vai ter que rebolaaaarrr
(sandy mode off)
kkkk
brincadeiras a parte...
talvez aquilo tenha sido vexatorio pra ele ne,nunca se sabe o que alguem pensa de verdade
Sam Walton, fundador do Walmart, em seu livro Made in America:
ResponderExcluir"Sei que a maioria das companhias não têm gritos, e a maioria
dos presidentes provavelmente não liderariam esse grito, mesmo
que tivessem. Mas a maioria das companhias não têm pessoas
como Mike “Gambá” Johnson, que nos divertiu certa manhã de
sábado, quando era diretor de segurança, organizando os
participantes de um concurso de cuspe de sementes de caqui, tendo
como alvo oficial Robert Rhodes, advogado geral da companhia. A
maioria das empresas também não têm um grupo coral chamado
Motoristas Cantores, ou um grupo coral da administração chamado
Jimmy Walker e os Contadores.
Acho que só porque trabalhamos muito não temos de andar
por aí de cara fechada o tempo todo, levando-nos muito a sério,
fingindo que estamos mergulhados em reflexões sobre problemas
graves. Na Wal-Mart, quem tem algum importante problema de
trabalho deve expô-lo na sessão das manhãs de sexta-feira,
chamadas de encontro da comercialização, ou na reunião de sábado
pela manhã, para que possamos todos tentar resolvê-lo juntos. Mas
enquanto estamos fazendo todo esse trabalho, gostamos de nos
divertir. É uma espécie de filosofia do “assobie enquanto trabalha”,
e não só nos divertimos muito com ela, como também trabalhamos
melhor. Criamos garra e animação. Conquistamos a atenção do
nosso pessoal e os mantemos interessados, simplesmente porque
eles nunca sabem o que vem em seguida. Derrubamos barreiras, o
que nos ajuda a nos comunicarmos melhor entre nós. E fazemos
com que o nosso pessoal se sinta parte de uma família na qual
ninguém é importante demais, ou presunçoso demais, para
comandar um grito de torcida ou ser objeto de uma piada — ou o
alvo num concurso de sementes de caqui.
Não pretendemos ter inventado a idéia de uma cultura
empresarial forte, e sabemos que muitos fizeram isso antes de nós.
Nos primeiros tempos da IBM algumas das coisas que Tom
Watson fez com seus slogans e suas atividades de grupo não são
assim tão diferentes do que fazemos. E, como já disse, tomamos
emprestadas todas as idéias boas que encontramos, como
aconteceu na viagem que Helen e eu fizemos à Coréia e Japão em
1975. Muitas coisas que eles fazem lá podem ser aplicadas com
facilidade ao que fazemos aqui. Culturalmente, as coisas parecem
muito diferentes — como comer enguias e caracóis sentado no
chão — mas as pessoas são pessoas em toda parte, e o que motiva
um grupo geralmente motivará outro.
Continuando...
ResponderExcluir"Em 1984 as pessoas fora da companhia começaram a
compreender como nós da Wal-Mart somos diferentes. Foi o ano
em que perdi uma aposta com David Glass e tive de pagá-la usando
uma saia de havaiana e fazendo a hula em Wall Street. Eu pensei
que ia chegar lá e dançar, e David filmaria para provar a todos na
reunião da manhã de sábado que cu realmente tinha feito isso, mas
quando chegamos descobri que ele tinha contratado um caminhão
cheio de dançarinas de hula de verdade e de tocadores de ukulele
— e tinha avisado os jornais e redes de televisão. Tivemos
problemas com a polícia devido à autorização, e o sindicato das
dançarinas não queria deixar que dançassem sem aquecedores
porque estava muito frio, e finalmente tivemos de obter a
autorização do chefe da Merrill Lynch para dançar nos degraus de
seu edifício. Finalmente, acabei colocando a saia e os colares
havaianos por cima do meu terno e dancei uma hula que me
pareceu bastante boa. Era um quadro bom demais para passar despercebido,
creio — aquele presidente doido de uma companhia do
Arkansas com uma roupa idiota — e chovia a cântaros. Foi uma
das poucas vezes em que um dos espetáculos da nossa companhia
realmente me deixou constrangido. Mas na Wal-Mart, quando se
faz uma aposta assim — de que não poderíamos ter um lucro, antes
do pagamento dos impostos, de mais de 8% — sempre temos de
pagar. Dançar a hula não foi nada, em comparação com lutar com
um urso, o que Bob Schneider, ex-gerente de armazém em
Palestina, Texas, teve de fazer quando perdeu uma aposta com seu
pessoal, de que eles não poderiam bater um recorde de produção.
A maioria das pessoas provavelmente pensou que tínhamos
um presidente maluco que estava dando um golpe publicitário
bastante primitivo. O que elas não sabiam é que essas coisas
acontecem todo o tempo na Wal-Mart. São parte de nossa cultura,
e estão em tudo o que fazemos. Quer seja nas reuniões das manhãs
de sábado ou nas assembléias de acionistas, ou na inauguração de
lojas, ou apenas em dias normais, sempre tentamos tornar a vida o
mais interessante e imprevisível que podemos, e fazer da Wal-Mart
uma organização engraçada. Estamos sempre fazendo coisas
malucas para chamar a atenção do nosso pessoal e levá-los a
imaginar também algumas surpresas. Gostamos que façam coisas
imprevistas nas lojas, e que sejam engraçadas para os clientes e
para os colaboradores. Para quem está integrado na sociedade com
a Wal-Mart e nos seus valores básicos, essa cultura estimula todos
os tipos de idéias que quebrem o molde e combatam a monotonia."
Capitulo 11.
Incrível como um ex-diretor que trabalhou 9 anos na empresa não saiba disto.
ResponderExcluir"Parte dessa cultura nasceu naturalmente do nosso começo em
cidades pequenas. Naquela época, tentamos criar, literalmente,
uma atmosfera carnavalesca em nossas lojas. Estávamos apenas em
cidades pequenas, então, e muitas vezes não havia mais nada a
fazer, como diversão, melhor do que ir à Wal-Mart."
Pág 156. Capitulo
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