Momento cultural
16:00
Antigamente, no Brasil, para se ter melado, os escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo.
Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse.
Porém um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado desandou.
- O que fazer agora?
A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor.
No dia seguinte, encontraram o melado azedo fermentado.
Não pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo.
Resultado: o 'azedo' do melado antigo era álcool que aos poucos foi evaporando e formou no teto do engenho umas goteiras que pingavam constantemente.
Era a cachaça já formada que pingava. Daí o nome 'PINGA'.
Quando a pinga batia nas suas costas marcadas com as chibatadas dos feitores ardia muito, por isso deram o nome de 'ÁGUA-ARDENTE' .
Caindo em seus rostos escorrendo até a boca, os escravos perceberam que, com a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar.
E sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo.
Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse.
Porém um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado desandou.
- O que fazer agora?
A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor.
No dia seguinte, encontraram o melado azedo fermentado.
Não pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo.
Resultado: o 'azedo' do melado antigo era álcool que aos poucos foi evaporando e formou no teto do engenho umas goteiras que pingavam constantemente.
Era a cachaça já formada que pingava. Daí o nome 'PINGA'.
Quando a pinga batia nas suas costas marcadas com as chibatadas dos feitores ardia muito, por isso deram o nome de 'ÁGUA-ARDENTE' .
Caindo em seus rostos escorrendo até a boca, os escravos perceberam que, com a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar.
E sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo.
História contada no Museu do Homem do Nordeste.
Não basta somente beber, tem que conhecer.
17 comentários
Dri,adorei não conhecia esta história.
ResponderExcluirbeijos
Eu já conhecia a historia e justamente essa Cachaça Caninha 51, uma das mais famosas, é fabricada em Pirassununga/SP cidade visinha da minha, são só 10 minutos daqui, Porto Ferreira/SP.
ResponderExcluirPinga também é cultura, rsrsrsrs.
Beijos
Muito legal, nunca tinha ouvido falar dessa história.
ResponderExcluir/(,")\\
./_\\. Beijossssssssss
_| |_................
Tinha que ser coisa de p... mesmo.
ResponderExcluirVocê sempre conta histórias que não são suas. Por que você não diz a fonte? Canso de ler seu blog com relatos, reportagens, histórias, etc, que não saíram da sua cabeça. Faça um bem a quem de direito: PUBLIQUE A FONTE A QUAL PERTENCEM SEUS POSTS. Os direitos autorais agradecem!
ResponderExcluirNão conhecia essa estória, gostei do "momento cultural", rsrsrsr.
ResponderExcluirinteressante a historinha da cachaça... otimo post... estou adorando o seu blog... super criativo e tem altas dicas... ja sou seguidora fiel.. bjsss
ResponderExcluirDri tb é cultura!
ResponderExcluirGostei de conhecer a história da cachaça.
ResponderExcluirAbraços
(espero você lá no meu blog. Quando puder, apareça, ok?)
SENSACIONAL!!!!
ResponderExcluirDri Viaro também é cultura!!!! rsrs
beijinho
Tks, querida ... adorei a história.
ResponderExcluirÉ envelhecendo e aprendendo! rsrsrsrtsrsrsrsrs!
ResponderExcluirOlá
ResponderExcluirJá conhecia essas histórias...mas até hoje nada melhor para dar um pouquinho de alegria e aquecer o coração e o resto (principalmente aqui em Portugal), como uma caipirinha ou outra batidinha bem gostosinha...
Beijinho
Lua Reis
Como apreciador (moderado, rs) do produto, já conhecia esta história.
ResponderExcluirFoi muito bom relembrar, pois já tinha esquecido muitos detalhes.
E butequeiro que se preze, tem que saber essas coisas!!!
Forte abraço!
Dri, eu não conhecia essa história, que bom que vc a contou e quem bom que eu sei ler direitinho e vi que vc retirou as informações do MUSEU DO HOMEM DO NORTE!!! :-P Mas eu fico aqui pensando quem foi o primeiro indivíduo que percebeu que seu fígado não ficava nem um pouquinho alegre depois de tomar um bovcado de pinga... rs. Bjo, querida!
ResponderExcluirdo NORDESTE (sorry, eu sei ler mas tô caindo de sono e cansaço... rs). Mais bjinhos!
ResponderExcluirDri adoro conhecimentos e essa da pinga foi fantástica.
ResponderExcluirVim ver como tem passado.
Xeros!
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